Símbolos da JMJ são acolhidos por mais de 100 mil em São Paulo
Com essas palavras o núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, convidou os mais de 100 mil que lotaram o Campo de Marte (SP), para assistir as atrações musicais e participar da missa de acolhida da Cruz e Ícone de Nossa Senhora, da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que chegou ontem, 18, em São Paulo para sua peregrinação de dois anos pelas dioceses do país.
O núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, explicou que a Cruz não é um simples objeto de madeira, mas “Cristo que passa”. Ele também destacou o ardor missionário que deve caracterizar a peregrinação. “Nosso redentor nos chama a uma nova aurora de fidelidade à missão que temos recebido de difundir a fé pelos quatro cantos da nossa querida nação brasileira. Por isso, não guarde a felicidade de Cristo apenas para você, comunique aos outros a alegria de nosso Pai. O mundo necessita do testemunho de Deus. Penso que a presença de todos aqui, nesse momento, é a prova maravilhosa da fecundidade do mandato de Cristo à Igreja”, disse dom Lorenzo.
A missa
O presidente da CNBB se disse “muito feliz” com a quantidade de jovens que atenderam ao chamado da Igreja e lotaram o Campo de Marte, escolhido para receber os símbolos da JMJ. “A CNBB fica muito feliz com o número tão significativo de jovens presentes neste primeiro ato da Jornada Mundial da Juventude, que é a acolhida da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora. A Conferência dos Bispos é grata ao Santo Padre por ter designado ao Brasil a honra de ser sede de mais um evento eclesial mundial, que é a JMJ. Nós desejamos que de fato o tema escolhido pelo papa, ‘Ide e fazeis discípulos em todos os povos’, seja de fato um compromisso, uma convocação para todos os jovens, para que eles sejam verdadeiramente apóstolos dos próprios jovens”, frisou o cardeal.
Dom Odilo, em sua homilia, afirmou que, através da cruz, Cristo se colocou ao lado do homem, se fez servo de todos, padeceu com eles para se fazer presente em suas angústias. “A cruz é o símbolo de quem entrega a vida pelos que ama. Mesmo aqueles que não o conhecem ou rejeitam o Seu amor. No nosso batismo somos assinalados com o sinal da cruz, colocamos um crucifixo também nas nossas Igrejas, nas nossas casas, no trabalho. É o sinal da nossa pertença a Cristo”, disse.
“Nós esperamos que venha mais de um milhão de jovens para a próxima Jornada Mundial da Juventude. Na verdade estamos esperando entre três e quatro milhões de pessoas de todo o mundo. Estamos em contato com todas as esferas do governo (Federal, Estadual e Municipal). Muito provavelmente vai se constituir uma comissão entre o Governo Federal e a CNBB em relação à Jornada Mundial da Juventude”, explicou o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, sobre os inícios de trabalho para a próxima JMJ.
Juventude
* A quantidade de público total foi estipulada, em conjunto, pela Prefeitura da São Paulo, Aeronáutica e Polícia Militar de São Paulo
Notícia publicada em: www.cnbb.org.br em 19/09/2011
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